Temos sangue nas pontas dos dedos: pecados originais daqueles que estripámos, cortámos, a quem rasgámos a carne. Somos uma proliferação constante do que está errado e não o podemos evitar. Somos artistas: não acreditamos na arte. Não somos criações de Deus, somos a unidade básica da dor: o desespero.
Somos simples, humanos, vivemos, respiramos. Mas também somos ambíguos, transparentes, e estamos sós.
Rúben
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